O acordo faz uso da reflexão estratégica envolvida nos programas dos Municípios. Pretende aproveitar isso para implementar programas de habitação a preços acessíveis, habitação estudantil e apoio habitacional de emergência.
A organização explicou em comunicado que decidiu criar um acordo-quadro depois de considerar a elegibilidade das Despesas do componente 3 do Plano de Recuperação e Resiliência depende do cumprimento de requisitos técnicos e de programação exigentes.
Os ELHs precisam ser colocados em ação por meio da cooperação regional.
Com a assinatura deste acordo-quadro, tanto a AML como os seus municípios, bem como quaisquer outras entidades aderentes, vão alinhar as suas políticas de compras com as compras públicas globais, disse o autarca. Além disso, ele disse que este acordo levará a uma enorme economia no fornecimento de bens e serviços.
A AML explicou ainda que o Acordo Quadro está dividido em quatro partes: Preparação do Projeto (Parte 1); Revisão do Projeto (Lote 2); Exploração Geológica e Geotécnica (Lote 3); e Preparação de um Projeto Simplificado (Lote 4), o contrato máximo montante é de 35,6 milhões de euros.
De acordo com a agência, os interessados podem licitar um ou mais lotes, desde que possuam as qualificações legais exigidas, e cada lote determinará o número máximo de empresas com as quais a AML assinará um acordo-quadro (Lote 1 36, 48 para o 2º lote , 12 para o 3º lote e 36 para o 4º lote).
A AML sublinhou ainda que “ao longo dos próximos anos, a habitação será um alvo prioritário de investimento para toda a área metropolitana de Lisboa através de uma estratégia comum através da aplicação de fundos comunitários do Plano de Recuperação e Reabilitação”.
Fazem parte da AML os municípios de Alcochete, Almada, Barreiro, Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sintra, Sesimbra, Setúbal e Vila Franca de Xira.